Nascido em 1375, Robert Campin foi um grande pintor flamengo da época.
Mesmo influenciado pelos pintores famosos da Iluminura, Robert conseguia manter um estilo fantástico e único.
Acredita-se que tenha nascido e morrido em Tournai, na Bélgica, mas estudou em Dijon.
Ele passou a relatar nas suas obras de arte uma visão de mundo extremamente realista, muito mais realista que a de qualquer outro pintor que veio antes dele, sendo por isso considerado o fundador da escola holandesa do Pré-Renascimento.
Nos seus trabalhos, a qualidade decorativa do gótico internacional abre caminho para um detalhe e naturalismo aplicado a cenas religiosas com figuras de grande força e intensidade dramática volumétrica.
Historiadores da arte sempre tentaram encontrar a origem na Renascença Setentrional em um único artista. Por muito tempo, acreditou-se ser ele Jan van Eyck, pois foi Jan quem se desviou das convenções da arte gótica. Contudo, estudos revelaram que um artista chamado Mestre de Flemalle poderia ter precedido Jan. A partir de documentos que revelaram os nomes de seus mais ilustres alunos (Jacques Daret e Rogier van der Weyden), chegou-se a Campin.
Entre suas obras, uma das mais observáveis é a Retábulo de Mérode, que de tão bem trabalhada, quem a vê, tem a sensação de estar olhando através da tela, em três dimensões.
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